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Bunker dentro de casa: como militar da Marinha ajudou CV a armar drones com granada no RJ

O cabo da Marinha Rian Maurício Tavares Mota – Foto: Reprodução

Na segunda-feira (16), Rian Maurício Tavares Mota, 26, cabo da Marinha, foi preso no Complexo da Penha, Zona Norte do Rio, acusado de operar drones para o Comando Vermelho. Além da atuação com drones equipados para lançar granadas, a Polícia Federal (PF) descobriu que o militar mantinha um bunker em sua casa, onde ele tinha condições de se esconder por dias. Rian usava seus conhecimentos para monitorar rivais e coordenar ataques com tecnologia de guerra.

A investigação revelou áudios nos quais Rian discutia com criminosos, incluindo o traficante Edgar Alves de Andrade, sobre a compra de dispositivos para soltar granadas via drones. Em uma dessas conversas, ele explicava o funcionamento do equipamento, sugerindo testar a tecnologia em áreas isoladas antes de usá-la em ataques reais. A tática empregada pelo Comando Vermelho se assemelha a técnicas usadas em conflitos militares, como na Ucrânia, onde drones são utilizados para ataques aéreos.

Rian, que servia na Marinha em Niterói, foi preso após investigações da Polícia Federal, que revelaram seu envolvimento com o tráfico e sua capacidade de orientar traficantes em operações de fuga. Além de seu bunker, a PF encontrou equipamentos que reforçam sua participação ativa no tráfico, o que preocupa as autoridades pela combinação de tecnologia avançada e formação militar nas mãos do crime organizado.

Entrada do bunker que Rian Maurício tinha em sua casa – Foto: Reprodução

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