Cadeiras com pele humana e abajures de rosto: o que encontraram na casa do serial killer Ed Gein

Cadeiras com pele humana e abajures feitos de rostos foram parte do cenário encontrado na casa de Ed Gein, em Plainfield, Wisconsin, em 1957. Quando a polícia entrou na propriedade, descobriu uma coleção de crânios, corpos pendurados e móveis confeccionados com partes humanas. O caso chocou os Estados Unidos e inspirou clássicos do terror como “Psicose”, “O Massacre da Serra Elétrica” e “O Silêncio dos Inocentes”. A história do chamado “açougueiro de Plainfield” voltou à tona com a estreia da série “Monstro: A história de Ed Gein”, lançada pela Netflix em 2025.
Gein nasceu em 1906 e cresceu isolado sob a influência rígida da mãe, Augusta Lehrk, que via as mulheres como a “fonte do pecado”. Após a morte dos pais e do irmão, ele passou a viver sozinho e mergulhou em leituras sobre experimentos nazistas e necrofilia. Segundo investigadores, começou a profanar túmulos de mulheres que lembravam sua mãe, retirando partes dos corpos para tentar “reconstruí-la”. Essa obsessão culminou em crimes brutais nos anos 1950, quando ao menos duas mulheres foram mortas por ele.
A descoberta ocorreu após o desaparecimento de Bernice Worden, em 1957, quando o nome de Gein apareceu no livro de registros da loja de ferragens da vítima. Na fazenda, os policiais encontraram restos de pelo menos nove mulheres e objetos confeccionados com pele humana, como uma lixeira, cadeiras, máscaras, um cinto feito de mamilos e um abajur de rosto. “Ele disse à polícia que ia aos cemitérios atordoado, procurando corpos que achava se parecerem com o de sua mãe”, relatou o site All That’s Interesting. Declarado mentalmente incapaz, Gein passou o resto da vida internado até sua morte, em 1984.
