Saiba como executivos da Caixa reagiram a manifesto da Febraban

Os executivos da Caixa Federal não consideraram a nota da Febraban tão preocupante. A Federação Brasileira dos Bancos afirmou que “não ficará mais vinculada às decisões da Fiesp”. Esse foi o trecho considerado mais importante pela alta cúpula do banco. A informação é da coluna Igor Gadelha, do Metrópoles.
A entidade declarou que segue apoiando a democracia e a harmonia entre os Três Poderes. A direção do banco público enxergou que a Febraban não tem mais a intenção de assinar o texto da Fiesp.
“Agora é hora de botar água na fervura. Não teve a subscrição de fato ao manifesto e entendemos que agora a Febraban se desvincula de vez da Fiesp”, disse uma fonte da coluna. A pessoa que não quis se identificar é um alto dirigente da Caixa.
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Confira o texto da Febraban que a Caixa não se preocupou tanto:
“A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) reafirma o apoio emprestado ao manifesto ‘A Praça é dos Três Poderes’. Cuja adesão se deu, desde o início, dentro de um contexto plurifederativo de entidades representativas do setor produtivo e cuja única finalidade é defender a harmonia do ambiente institucional no país.
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (FIESP) assumiu a coordenação do processo de coleta de assinaturas. E se responsabilizou pela publicação, conforme e-mail dirigido a mais de 200 entidades no último dia 27 de agosto.
A Febraban considera que o conteúdo do manifesto, aprovado por sua governança própria, foi amplamente divulgado pela mídia do país. Cumprindo sua finalidade. A Federação manifesta respeito pela opção do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal. Que se posicionaram contrariamente à assinatura do manifesto.
Diante disso, a Febraban avalia que, no seu âmbito, o assunto está encerrado e com isso não ficará mais vinculada às decisões da FIESP. Que, sem consultar as demais entidades, resolveu adiar sem data a publicação do manifesto.
A Febraban confirma seu apoio ao conteúdo do texto que aprovou. Já de amplo conhecimento público, cumprindo assim o seu papel ao se juntar aos demais setores produtivos do Brasil. Num pedido de equilíbrio e serenidade, elementos basilares de uma democracia sólida e vigorosa.”