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Caixa terá que explicar ao MPF obras na casa de Pedro Guimarães

 

MPT faz inspeção nesta segunda na sede da Caixa Economica Federal em Brasília
Pedro Guimarães, ex-presidente da Caixa acusado de assédio
Foto: Reprodução

A Caixa Econômica Federal recebeu um pedido de explicações do MPF (Ministério Público Federal) sobre as obras realizadas na casa de Pedro Guimarães – ex-presidente do banco acusado de denúncias de assédio sexual contra funcionárias – que foram pagas pela própria caixa.

Como contado pela Folha de S. Paulo na última terça-feira (5), a instituição financeira chegou a pagar cerca de R$ 50 mil para instalar 11 postes de luz na mansão que Guimarães alugou no Lago Sul, bairro nobre localizado no Distrito Federal.

O advogado do ex-presidente, José Luís Oliveira Lima, justificou que essas obras foram autorizadas pelo setor de segurança da Caixa. Enquanto isso, o banco realmente diz que as melhorias atendem às normas internas e foram necessárias depois que Guimarães e sua família sofreram ameaças em 2020. Essas melhorias foram realizadas logo depois.

Posto isso, o procurador João Gabriel Morais de Queiroz solicita que a instituição financeira ”aponte os possíveis atos normativos da Caixa que autorizam gastos dessa natureza”, e envie ”cópia integral de eventuais procedimentos administrativos instaurados para avaliar os riscos de segurança na residência do então presidente da Caixa”.

Uma “cópia integral de eventuais procedimentos administrativos relacionados à instalação de postes ou à realização de qualquer outra benfeitoria no referido imóvel custeada pela referida instituição, com os respectivos projetos, orçamentos e prestações de contas” também é solicitada pelo MPF ao banco, como ainda é contado pela Folha, que questionou a Caixa sobre o assunto, mas não obteve resposta até o momento.

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