Campanha contra cavaletes ganha as redes sociais
Multiplicaram-se nas últimas semanas nas redes sociais grupos e páginas criticando o uso de cavaletes para promover os candidatos na eleição. Quem faz uso da ferramenta diz sentir a reação negativa do eleitorado. Quem optou por não usar, comemora a decisão.
No Facebook, já tem grupo chamado “Cavaletes malditos”, mandando quem se deparar com um desses partir para cima. “Você já chutou um cavalete hoje?”, questiona um post na página. Outra página chamada “Voadora nos cavaletes” segue a mesma linha. Há grupos que agem em regiões específicas e outros que fazem campanha contra as peças publicitárias em escala nacional.
Em São Paulo, por exemplo, onde vigora a Lei Cidade Limpa, candidatos dizem que a repercussão negativa das peças de propaganda está bem mais forte que em disputas anteriores. Os alvos preferenciais são os cavaletes colocados irregularmente nas calçadas ou em locais com trânsito de pedestres, atrapalhando a mobilidade.
Há também quem comemore o fato de ter optado por não usar as peças. Candidato de primeira viagem a uma vaga na Assembleia Legislativa paulista, Léo Coutinho (PSDB-SP) diz que discutiu exaustivamente com a equipe se deveria ou não recorrer aos cavaletes. Achou melhor não, por causa da Lei Cidade Limpa e pela relação que mantém com nomes como a deputada Mara Gabrilli (PSDB-SP), que milita em favor de políticas de mobilidade para deficientes. Coutinho diz que optou por priorizar as faixas em locais privados. “Aí, é uma questão de manifestação cívica”, diz ele.
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