Campanha de Bolsonaro investe em anúncios no Google para esconder caso de pedofilia

A campanha bolsonarista fez o maior investimento em anúncios no Google desde o início do 2º turno após o vídeo onde o presidente Jair Bolsonaro (PL) narra o episódio envolvendo pedofilia com crianças venezuelanas ter viralizado.
Segundo dados do Google Trends, os 15 principais termos em ascensão nas buscas sobre Bolsonaro fazem referência ao episódio envolvendo pedofilia, como “bolsonaro pintou um clima”, “bolsonaro venezuelanas” e “bolsonaro meninas 14 anos”.
As informações são do analista de dados Pedro Barciela.
A campanha de Jair Bolsonaro fez o maior investimento até aqui em anúncios no Google desde o início do 2º turno. O motivo? O vídeo onde Bolsonaro narra, em 1ª pessoa, episódio envolvendo pedofilia com crianças venezuelanas. (+) pic.twitter.com/LE59Em0DEl
— Pedro Barciela (@Pedro_Barciela) October 16, 2022
Esse não é o único indicativo de que a campanha de Jair Bolsonaro está em uma posição extremamente delicada. No Google, os 15 principais termos em ascensão nas buscas sobre Bolsonaro fazem referência ao episódio envolvendo pedofilia. pic.twitter.com/jqisxFXLTT
— Pedro Barciela (@Pedro_Barciela) October 16, 2022
Na tarde de sábado (15), viralizou na Internet um vídeo no qual Bolsonaro diz que “pintou um clima” entre ele e meninas venezuelanas de 14 e 15 anos. A declaração foi feita na entrevista aos podcasts Paparazzo Rubro-Negro, Rica Perrone, Instaverde e Dieguinho Futebolaco Vasco, na sexta-feira (14).
“Eu estava em Brasília, na comunidade de São Sebastião, se não me engano, de moto. […] Parei a moto numa esquina, tirei o capacete e olhei umas menininhas, três ou quatro, bonitas. De 14, 15 anos. Arrumadinhas, num sábado, numa comunidade. Vi que eram meio parecidas. Pintou um clima, voltei. ‘Posso entrar na tua casa?’ Entrei”, contou Bolsonaro.
O presidente chegou ainda a insinuar que as garotas estariam se prostituindo para sobreviver: “Eu pergunto: meninas bonitinhas, 14, 15 anos se arrumando no sábado. Pra quê? Ganhar a vida!”.