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Campanha de Bolsonaro recebeu doações de fazendeiro acusado de trabalho escravo

Mão de um dos trabalhadores resgatados na Fazenda Floresta; funcionparios relataram que não tinham equipamentos de proteção
Foto: Reprodução/ADERE

A campanha de apoiadores do presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) recebeu doações de um fazendeiro acusado de manter 20 trabalhadores em condições análogas à escravidão. O novo contribuidor colaborou com uma doação de R$ 1 por Pix.

Na Fazenda Floresta, de Guilherme Sodré Alckmin Júnior, em Heliodora, em Minas Gerais, auditores fiscais resgataram 20 trabalhadores em situação semelhante ou análoga à escravidão, em 2021. O caso foi relevado pela jornalista Poliana Dallabrida, do Repórter Brasil.

A doação do cafeicultor foi computada no dia 12 de setembro. Bolsonaristas fizeram milhares de transferências por Pix com valores baixos, para ajudar na reeleição do presidente, que segundo aliados “sofreu com a falta de dinheiro durante a campanha”.

Guilherme Sodré não constou no cadastro mais recente porque ainda pode recorrer em duas instâncias administrativas.

“A NKG está empenhada em eliminar o trabalho forçado e quaisquer formas de violação de direitos trabalhistas em nossa esfera de influência. Nenhuma empresa da NKG, incluindo a Rothfos Corporation, compraria conscientemente café produzido por fazendas que violam os direitos humanos ou a lei local”, alegou, no ano do incidente.

Em reação ao sobrenome do cafeicultor, a assessoria de Geraldo Alckmin (PSB), vice do ex-presidente e candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT), informou que ele não conhece o cafeicultor citado na reportagem.

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