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Campanha de Bolsonaro usará vitória de fascista na Itália como exemplo

Giorgia Meloni (AP Photo/Gregorio Borgia)
Giorgia Meloni, primeira-ministra da Itália. Foto: Reprodução

Neste último domingo (25), Giorgia Meloni ganhou as eleições para primeira-ministra da Itália. Meloni faz parte de um partido pós-fascista. A atual primeira-ministra italiana rejeita o fascismo, porém se diz apoiadora de Mussolini. Sua eleição configura a primeira mulher a governar a Itália.

A vitória trouxe uma “carta na manga” para os discursos do atual presidente do Brasil, Jair Bolsonaro. Ele usará esse avanço da extrema-direita a seu favor e possivelmente fará comparações políticas entre os dois países e governos.

Além de apoiar a vitória de Giorgia, “bots” e apoiadores de Bolsonaro irão criar ondas de conteúdo nas redes sociais parabenizando a companheira de ideais no poder. O presidente preparou lives para fazer durante a semana, e o assunto não vai passar despercebido.

Existem discursos de que a Europa está se voltando para uma sociedade da ultradireita e estas eleições apresentam mais uma conquista para essa crescente vertente. O desenvolvimento do partido pós-fascista Irmãos da Itália não é o único, frentes de liderança em países como Hungria, Polônia e Suécia também estão inclinados para governos deste cunho.
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