Campanha de Covas recebeu pelo menos 40 doações de funcionários da prefeitura de SP

A campanha para a reeleição de Bruno Covas (PSDB) recebeu pelo menos 40 doações de funcionários da Prefeitura de São Paulo, que somaram aproximadamente R$ 170 mil.
A prática não é ilegal, mas segundo especialistas consultados pelo Painel deve ser olhada com atenção porque muitas vezes em eleições esconde práticas proibidas, como a coação feita por chefes sobre subordinados para que doem. A coluna não encontrou indícios de que tenha sido o caso em São Paulo.
Os principais doadores desse grupo foram secretários de Covas. Um deles, Vitor Aly (Obras), doou R$ 20 mil. Outros dois, Edson Aparecido (Saúde) e Rubens Rizek (Justiça), deram R$ 15 mil, e outro, Edson Caram (secretário-executivo), R$ 12 mil.
(…) “Também precisa ver se caracteriza uma triangulação, ou seja, o aumento de salário ou uma gratificação para um servidor para que ele devolva para a campanha posteriormente”, diz o advogado Marcelo Weick, coordenador da Academia Brasileira de Direito Eleitoral e Político. O Painel também não recebeu relatos nesse sentido.
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