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Campanha de Lula cria redes focadas no público evangélico

Ex-presidente Lula (PT). Foto: Alexandre Guzanshe

A campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apresentou uma petição ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) neste sábado (20) para incluir novos endereços de redes sociais pertencentes ao presidenciável direcionados ao eleitor evangélico. A informação foi revelada pelo jornal Folha de S.Paulo.

Os advogados da campanha de Lula listam 12 endereços das redes sociais TikTok, Kwai, Twitter, Facebook e Instagram na petição. Os perfis são nomeados com as expressões “Restitui Brasil” e “Evangélicos Com Lula”. A maioria deles ainda não têm publicações, tampouco seguidores, o que indica terem sido criados recentemente.

Segundo o levantamento do Datafolha divulgado nesta quinta-feira (18), nesse grupo religioso, Bolsonaro saltou de 43% para 49% das intenções de voto no último mês, enquanto o petista caiu de 33% para 32%.

A campanha do ex-presidente também criou uma página na internet chamada “Restitui Brasil”, reunindo material da campanha de Lula dedicado aos fiéis evangélicos. Na aba “Quem somos”, aparece a seguinte descrição: “Somos seguidores de Jesus Cristo de Nazaré, membros de diferentes igrejas, em diferentes Estados brasileiros. Pessoas preocupadas com o futuro da nação e que querem garantir que a miséria que assola o povo brasileiro acabe, e para isso apostam na eleição de Luiz Inácio Lula da Silva, como alternativa imediata e urgente para frear os males que Bolsonaro tem imposto sobre este país”.

Em nota, a assessoria da campanha de Lula afirmou que a criação dos perfis foi um pedido de evangélicos que apoiam o petista. “Alguns setores evangélicos, tanto dos partidos da coligação quanto de fora dele, nos contataram com interesse em atuar junto a comunidades evangélicas na campanha, e para isso ser possível registramos esses sites e perfis no TSE”, escreveu.

Integrantes da campanha de Lula disseram em entrevista à CNN que a ordem interna é evitar o que tem sido chamado de “guerra santa”. A estratégia seria “conquistar o eleitor evangélico discutindo condição de vida”, ou seja, abordar temas como fome, desemprego, saúde e educação.

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