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Campanha de Lula prevê vitória com 10% de aumento nos votos no 2º turno

Marina Silva, Lula, Simone Tebet e Janja fazem campanha em Minas Gerais (Foto: Ricardo Stuckert)

 

Os estrategistas da campanha de Lula (PT) acreditam que o ex-presidente receberá pelo menos 10% a mais de votos no próximo dia 30 em relação ao que teve no primeiro turno, no qual obteve 57,2 milhões de eleitores, 6,2 milhões a mais do que seu adversário, o candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL).

Essa quantidade de votos asseguraria a Lula uma vitória apertada, porém sólida, ainda que haja uma diminuição da diferença entre o segundo colocado.

Fontes do Uol dão conta de que a conta da campanha petista é fruto de “muito trabalho e um pouco de esperança”. Simone Tebet (MDB) e Ciro Gomes (PDT) obtiveram 8,5 milhões de votos no primeiro turno. Pesquisas internas dão conta de que 60% desse eleitorado poderia escolher Lula, uma fatia de 5 milhões de votos.

Há avaliações de que a vitória apresentará entre 5 e 6 pontos percentuais de diferença contra o atual mandatário.

Apesar do balde de água fria representado pela não vitória em primeiro turno, o discurso é de que essa eleição é muito diferente em relação a de 2018: nunca ocorreu uma virada de posições desde a adoção do segundo turno em eleições presidenciais, em 1989. Além disso,  há espaço para que Lula ainda aumente sua margem de vantagem.

O próprio candidato vocaliza essa confiança:  “Acho impossível ele [Bolsonaro] tirar a diferença [de 6,2 milhões de votos] em uma semana, mesmo fazendo as loucuras que ele faz e contando as mentiras que ele conta”, disse Lula à imprensa no Rio de Janeiro nesta semana.

A esperança petista encontra-se principalmente no Nordeste e no Sudeste: apesar da vitória acachapante no primeiro turno em terras nordestinas, há expectativa de crescimento de votos no Ceará, no Maranhão e mesmo na Bahia, onde espera-se a ampliação de 70 para 75% dos votos a favor do terceiro mandato de Lula.

No Sudeste, região que possui quatro a cada dez votos do país, o objetivo é aumentar a vantagem em Minas Gerais e reduzir o tamanho das derrotas no Rio de Janeiro e em São Paulo. A rotina de viagens do candidato à região intensificou-se nesses últimos dias, com visitas aoVale do Jequitinhonha e a Baixada Fluminense, região em que alcançou apoios importantes como o do prefeito de Belford Roxo, Waguinho (União Brasil) e de sua esposa, a recém-eleita deputada federal Daniela do Waguinho, a mais votada do estado.

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