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Câncer: quais vacinas estão mais avançadas e quando podem ser liberadas?

Profissional da saúde segura seringa com dose de vacina – Foto: Reprodução

Pesquisadores da Universidade da Flórida deram um passo importante para o desenvolvimento de uma vacina universal contra o câncer. O novo estudo, publicado na revista Nature Biomedical Engineering, mostra que a dose conseguiu eliminar tumores em camundongos com câncer de pele, osso e cérebro ao ser combinada com imunoterapia. A estratégia estimula as células tumorais a produzirem a proteína PD-L1, tornando-as mais vulneráveis ao sistema imunológico.

Enquanto a vacina universal ainda está em fase inicial e precisa ser testada em humanos, outras candidatas personalizadas já avançam nos testes clínicos. A mais promissora é a vacina de RNAm da Moderna, feita em parceria com a MSD, voltada ao melanoma. Em estágio final de testes, ela reduziu em até 62% o risco de morte ou metástase. A mesma tecnologia está sendo usada em vacinas contra câncer de pulmão, rim e bexiga.

A alemã BioNTech também desenvolve vacinas com RNA mensageiro para tipos agressivos de câncer, como o de pâncreas e o colorretal. Dados preliminares mostraram resposta imune duradoura em pacientes com câncer pancreático, um dos mais letais. Tanto a BioNTech quanto a Moderna afirmam que os primeiros imunizantes contra o câncer podem ser aprovados até 2030, com base nos avanços já alcançados.