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Candidata lavajatista à Presidência do Senado é processada por desvio de verba para beneficiar empresa

A senadora Simone Tebet (MDB-MS) durante sessão da CCJ (Comissão de Constituição e Justiça)
Imagem: Edilson Rodrigues/Agência Senado

Da Coluna de Rogério Gentile no UOL.

Lançada candidata a presidente do Senado, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) é acusada de desvio de verbas em uma ação civil pública aberta pelo Ministério Público do Mato Grosso do Sul.

Tebet disputará a eleição para a presidência do Senado contra Rodrigo Pacheco (DEM-MG), candidato escolhido pelo atual presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), tido como o preferido de Bolsonaro para o cargo.

A senadora é acusada pela promotoria de, em 2008, quando era prefeita da cidade de Três Lagoas (MS), ter beneficiado a empresa Anfer Construção e Comércio Ltda em uma licitação para a revitalização do balneário da cidade. A empresa havia doado R$ 78 mil para a sua campanha eleitoral e recebeu R$ 368 mil da prefeitura, além de verbas federais.

O processo ainda não foi julgado pela Justiça do Mato Grosso do Sul.

Tebet chegou a ter seus bens bloqueados pela Justiça de primeira instância, mas a medida foi revista pelo Tribunal de Justiça do Mato Grosso do Sul. A senadora ofereceu um imóvel rural como garantia do pagamento em caso de condenação.

A senadora disse à Justiça que a licitação ocorreu de forma correta, atendendo às exigências legais. Que não houve superfaturamento ou qualquer outro prejuízo aos cofres públicos. Afirmou ainda que a obra foi entregue sem qualquer imprevisto.

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