Caos e onda de violência no Equador entram no 2º dia com 70 detidos

A onda de violência que assusta o Equador entra no segundo dia, com o presidente Daniel Noboa decretando “conflito armado interno” na tentativa de controlar a situação. Até o momento, 70 pessoas foram detidas em meio a invasões, explosões e sequestros em diversas cidades, resultando em oito mortes e duas pessoas feridas, conforme relatos da imprensa equatoriana.

A resposta do governo inclui a autorização para que as Forças Armadas realizem operações para neutralizar grupos criminosos. A crise teve início após a fuga de José Adolfo Macías, conhecido como “Fito”, líder da temida facção “Los Choneros”. O presidente decretou estado de exceção, estabelecendo toque de recolher e restrições aos direitos civis, enquanto as Forças Armadas apoiam a polícia nas ruas.

A situação agravou-se com a invasão da TV estatal TC Televisión em Guayaquil e a suspensão das aulas em uma universidade. A instabilidade se estendeu a penitenciárias, resultando em tentativas de motim e sequestro de guardas. A ação do governo incluiu a formação do Conselho de Segurança Pública e do Estado, enquanto a Polícia Nacional anunciou detenções, recapturas e apreensões de armas.

As repercussões da crise alcançam o cenário internacional, com o Peru enviando reforços à fronteira e o Brasil monitorando a situação. Daniel Noboa, o presidente mais jovem do Equador, compromete-se a enfrentar com firmeza grupos ligados a cartéis, reforçando suas ações para recuperar o controle oficial dos presídios, marcando uma escalada na guerra contra as drogas no país.

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