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Capitão Adriano tinha “certeza” de que seria morto para “queimar arquivo”

Adriano Nóbrega, morto na Bahia

De Caio Sartori no Estado de S.Paulo.

Morto na manhã deste domingo, 9, pela polícia da Bahia, o miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, conhecido como “capitão Adriano”, estava convencido de que queriam matá-lo, não prendê-lo. Nos últimos dias, tanto ele quanto sua esposa relataram que tinham certeza de que havia um plano de “queima de arquivo” em curso contra o ex-policial militar.

Apontado como chefe do Escritório do Crime, grupo que atua na zona oeste do Rio, Adriano é citado nas duas investigações de maior repercussão do Ministério Público fluminense: a da morte da vereadora Marielle Franco e a que apura o suposto esquema de “rachadinha” no gabinete do senador Flávio Bolsonaro quando ele era deputado estadual.

Foragido desde a Operação Os Intocáveis, que em janeiro do ano passado prendeu a cúpula do Escritório do Crime, Adriano estava na Bahia e chegou a escapar da polícia no dia 31 de janeiro deste ano, quando os agentes foram à casa em que ele estava escondido até então. 

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