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Carinhas felizes e outros ícones cada vez mais substituem textos no celular

Abaixo, trecho de um artigo que mostra a explosão dos emojis:

“Começou há cerca de seis meses, com uma carinha aqui, outra ali, uma sequência de pequenos corações vermelhos enviada por amigos ou uma série de beijos de boa noite. Particularmente, gostei da carinha com sorrisinho bobo. Parece que ela está dizendo “Opa!”, perfeita para um “Desculpe-me pelo atraso” ou “Xi! Uma da tarde já, e eu acabei de acordar”.

De repente, me peguei substituindo palavras por caracteres, usando uma série de bracinhos musculosos na tentativa de incentivar alguém. Então, um dia, passei 10 minutos buscando a melhor maneira de dizer “Eu sou escritora, não sei matemática” em uma mensagem para meu contador: [símbolo da menina] (ou seja, eu) + [caneta e papel] (escritor) + [calculadora] (matemática) = “?!?!?”. Bom, não parece tão complicado. Porém, para encontrar os ícones emoji corretos e colocá-los em sequência, gastei o mesmo tempo que levaria para escrever a frase 17 vezes. No meio da composição, recebi um telefonema de uma fonte com quem precisava falar. Ignorei.

Era o caos do emoji; precisava por um fim nisso.

As carinhas felizes e os emoticons vêm dos anos 80, mas a história do emoji, aqueles pequenos ícones pictóricos do celular, começou no Japão, em meados da década de 90, quando foi adicionado como uma característica especial de uma marca de pager popular entre os adolescentes ‒ mas foi só em 2008 que o alfabeto emoji foi uniformizado (a ideia era minimizar a disparidade entre plataformas) e adotado pela Apple em 2011, que o adicionou ao sistema operacional iOS5.

Mas o que antes pertencia ao domínio geek e pré-adolescente de Honshu acabou chegando às massas. Emoji foi eleita a palavra mais trendy deste ano pelo Global Language Monitor, e adicionada ao Dicionário Oxford (curioso, porque ela é uma palavra que descreve o conceito de não utilizar palavras).”

Saiba Mais: ig