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Carla Zambelli, que ataca a “gorda feminista peluda”, mostrou a barriga na Paulista com o Femen

Carla Zambelli (dir.) com as companheiras do Femen

Após a decisão do Instagram de omitir a quantidade de likes em todas as postagens, a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP) resolveu mostrar novamente sua indigência mental.

“Tudo para a gorda feminista peluda do cabelo roxo não ficar deprimida ao ver o desempenho da coleguinha na rede. É assim que as redes sociais afundam”, escreveu.

Noves fora tudo, Zambelli está longe de ser uma sílfide e já fez questão de mostrar isso na Avenida Paulista.

Em 2012, quando era do Femen, participou de um protesto com jovens com os seios à mostra e vestidas apenas com calcinhas sujas de tinta gritando palavras de ordem.

Deu no Terra:

O primeiro protesto do grupo de ativistas mulheres Femen, de origem ucraniana, famoso por usar jovens que fazem topless e normalmente são reprimidas em segundos por policiais, teve como único momento de tensão a troca de “gentilezas” entre a ativista Sara Winter, 20 anos, e um garoto que brincou com o protesto.

Repetindo “Brasil, não siga o exemplo do Rio” e “Nossas crianças, nossas decisões”, Sara e Bruna Themis, 21 anos, chegaram por volta das 13h30 ao local marcado pelos avisos distribuídos à imprensa em um Astra com placa de Mairiporã. (…)

Primeira integrante do Femen no País, Sara não perdoou um jovem que lamentou o fim do protesto perguntando se havia “acabado o strip-tease”. “Vem então mostrar o seu pinto pra ver se você gosta ‘filho da p…’!”, respondeu a feminista. O popular recebeu a reprimenda às gargalhadas. No restante do tempo, a atenção despertada pelo “nudismo político” – como é definido o estilo de protesto no material de divulgação – foi praticamente nenhuma.

Criado com o objetivo de lutar contra o turismo sexual, o Femen tem se expandido para temáticas como corrupção na administração pública e o papel da mulher na sociedade. Grávida, a fundadora e porta-voz do coletivo no Brasil, Carla Zambelli, usa sua própria experiência na concepção do filho João, 4 anos, presente à manifestação nesta tarde, para lamentar as condições oferecidas no sistema de saúde do Brasil. “Quero ter meu filho em casa”, diz, apontando para a barriga proeminente e pintada com os dizeres “quero nascer em casa”.