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Carlos Ghosn recorre de decisão da Justiça japonesa de estender sua detenção

Da Agência EFE.

O ex-presidente da Nissan Motor, o brasileiro Carlos Ghosn, recorreu hoje (11) da decisão da justiça japonesa de ampliar o prazo de sua detenção depois que a promotoria apresentou novas acusações contra o empresário por ocultar pagamentos multimilionários.

Ghosn permanece em prisão provisória em Tóquio desde o dia 19 de novembro e ontem um tribunal da capital japonesa decidiu ampliar seu prazo de detenção até 20 de dezembro.

A promotoria apresentou contra ele na segunda-feira uma acusação formal por ocultar pagamentos milionários pactuados com a Nissan Motor entre 2011 e de 2015 e, além disso, emitiu outra ordem de detenção provisória que afetava outras supostas infrações fiscais nos três anos posteriores.

A denúncia foi anunciada após o término ontem do período de detenção provisória de Ghosn, o que obrigava a promotoria a colocá-lo em liberdade, suspender novas acusações e anunciar a acusação formal contra ele pelos fatos que levaram à sua detenção.

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Carlos Ghosn, CEO da Aliança Renault-Nissan-Mitsubishi. Foto: Wikimedia Commons