Carluxo votou contra impeachment de Marcelo Crivella, preso por corrupção
Em setembro, o vereador Carlos Bolsonaro foi um dos 25 que votaram contra a abertura do processo de impeachment do prefeito do Rio, Marcelo Crivella.
Crivella era acusado de cometer improbidade administrativa por manter servidores públicos ao redor de hospitais municipais com a missão de impedir o trabalho da imprensa e evitar reportagens sobre eventuais problemas nas unidades de saúde.
Na época, Carluxo disse que a votação era “politicagem” e “desgaste calculado”. Ele ainda justificou seu “não” pelo fato da denúncia ter sido “apresentada por deputada do PSOL” que é “contra ações das polícias”.
Na manhã desta terça-feira (22), o prefeito que teve o apoio do filho do presidente Jair Bolsonaro foi preso em operação conjunta da Polícia Civil e do Ministério Público do Rio de Janeiro.
A ação conjunta é um desdobramento Operação Hades, que investiga um suposto ‘QG da Propina’ na prefeitura da capital fluminense.
Confira a justificativa de Carluxo abaixo:
A. 4 processos investigatórios em andamento sobre o fato, estamos há 70 dias do pleito eleitoral e o o resultado de CPI se instalada somente sairia após cerca 90 dias, ou seja, de nada serve TEMPORALMENTE E EFETIVAMENTE, a não ser para criar narrativas diárias e favorecer A ou B.
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) September 4, 2020
C. O momento é “perfeito” e o “xadrez” está posto perfeitamente na linha política temporal: desgaste calculado! Que a justiça seja feita sem que a politicagem arrebente mais ainda o Rio.
DIANTE DO EXPOSTO, decidamos nas urnas e aguardemos a justiça! Este foi meu voto: não!
— Carlos Bolsonaro (@CarlosBolsonaro) September 4, 2020