Carreira de “atleta” de Bolsonaro acabou com acidente de paraquedas em que quebrou as 4 patas
Do UOL:
Nos seus tempos de juventude, o presidente Jair Bolsonaro não era só atleta. O “Cavalão”, como seria seu apelido, era um pentatleta militar, que por quatro anos foi convocado para a seleção das Forças Armadas, mas sempre para ser “reserva”.
Segundo seu próprio relato, não ganhava medalhas. O que o incentivava a continuar treinando era receber uma laranja e uma mariola (um doce de banana ou goiaba) ao fim do dia. A vida atlética do presidente da República virou assunto nacional na terça-feira (24), quando Bolsonaro fez um pronunciamento pela televisão e disse que, por já ter sido atleta, não correria riscos com o novo coronavírus. (…)
Ao discursar para os atletas e contar sua situação de reserva, Bolsonaro aproveitou para contar qual era sua motivação. No meu tempo de militar, da ativa, o prêmio para o atleta durante o treinamento era uma laranja e uma mariola. Nada mais além disso. Mas era gratificante porque a gente fazia aquilo com o coração.” Naquela cerimônia, Bolsonaro contou um trecho pouco conhecido de sua biografia: um grave acidente pulando de paraquedas, que deixou sequelas.
“Eu lembro de um salto na brigada paraquedista em que eu quebrei os quatro membros. Quando eu dei um salto e quebrei os dois braços, tudo bem. Agora as duas pernas… Foi quando eu fui apresentado ao astrágalo, um osso da região do calcanhar. Eu deixei de ser atleta. Eu sofri muito com aquilo. Situação semelhante aos paralímpicos. Se bem que não perdi nada, mas perdi o movimento da perna direita, ou da pata traseira direita como alguns dizem, dado ao meu apelido naquele momento”, contou, em referência ao apelido de “Cavalão”.
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