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Carro por assinatura cresce no Brasil: entenda como funciona e se vale a pena

Mulher analisa contrato de carro por assinatura – Foto: Reprodução

O serviço de carro por assinatura registrou crescimento de 125% no Brasil nos últimos cinco anos, segundo a Associação Brasileira das Locadoras de Automóveis (ABLA). Diferente do aluguel tradicional, essa modalidade é voltada para quem quer substituir a compra do veículo por um plano de uso contínuo. O cliente paga uma mensalidade fixa para ter acesso ao carro por um período determinado, que pode variar entre 12 e 36 meses.

Nesse valor estão inclusos custos como manutenção, impostos, documentação e até assistência em caso de acidentes. “A empresa é responsável por avisar o cliente sobre troca de peças e revisões”, explica a ABLA. Isso elimina a burocracia e as preocupações típicas de quem tem um carro próprio. Além disso, evita o pagamento de juros de financiamento e a depreciação do veículo.

Por outro lado, o modelo tem limitações: o assinante não é dono do carro, há restrições de quilometragem e personalização, e o custo pode ser alto a longo prazo. “Para quem roda pouco, como cerca de 800 km por mês, pode não valer a pena”, aponta a associação. Os preços variam de acordo com o modelo e o tempo de contrato, seja para carros novos ou usados.