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Casa onde miliciano foi morto na Bahia é arrombada e mala é roubada

Adriano Magalhães da Nóbrega, morto, acusado de chefiar grupo de matadores de aluguel Foto: Divulgação / Polícia Civil

Do Correio24Horas:

Mistérios ainda cercam a morte do miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega, 43 anos, baleado por policiais baianos no último domingo (9), na cidade de Esplanada, no Nordeste baiano. Um deles é o paradeiro da mala do ex-integrante do Bope do Rio de Janeiro e chefe do Escritório do Crime. A bagagem foi dada como desaparecida na manhã desta quinta-feira (13), após a constatação do arrombamento do sítio onde Adriano foi localizado e, posteriormente, teria reagido ao cerco policial.

“Estive aqui ontem (quarta) e deixei tudo como estava após a ação da polícia. Não limpei nada. A mala estava no quarto usado por ele (Adriano) e hoje quando cheguei cedo, encontrei a porta escancarada e a mala não estava”, disse ao CORREIO um amigo do proprietário do imóvel, o vereador da cidade Gilson Lima (PSL), irmão do vice-presidente da Assembleia Legislativa (Alba), deputado estadual Alex Lima (PSB).

O CORREIO tinha acabado de chegar à propriedade quando ele surgiu. “Voltei por que havia deixado a transmissão da água aberta”, explicou. Além da mala, um sapato e uma bota também foram levados, de acordo com ele.

O amigo do vereador, que preferiu não relevar o nome, disse que a mala era de tamanho médio e estava com pertences de Adriano. “Não sei o que queriam, pois, a princípio, ele não tinha nada de valor aqui”, comentou ele, enquanto trocava os ferrolhos da porta arrombada.

A fonte disse que, de cinco em cinco dias, vai ao imóvel para colocar água para o gado. Questionado se havia encontrado com Adriano em algum momento, respondeu: “Nunca o vi aqui na propriedade”. A declaração reforça o argumento do vereador de que Adriano teria invadido o sítio durante a fuga da polícia.

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