Caso Henry: Advogados batem boca e são separados por policiais

Nesta quarta (1), os advogados de Leniel Borel de Almeida, pai de Henry Borel, e de Jairo Souza Santos Júnior, o Jairinho, discutiram no plenário do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ). Eles tiveram de ser separados por policiais.
Os advogados Claudio Dalledone, que defende Jairinho, e Cristiano Medina da Rocha, que defende o pai, começaram a brigar após o primeiro questionar a falta de objetividade do segundo ao fazer perguntas ao legista Leonardo Huber Tauil, do Instituto Médico-Legal (IML).
“Em primeiro lugar, você abaixa o tom pra falar. Você veja como fala comigo”, afirmou Dalledone. Em resposta, Rocha afirmou: “Eu falo como quiser”.
A discussão teve início após interrupção da audiência por conta da saída de técnico Sami El Jundi, perito contratado pelo padrasto da criança. Ele teria dito a um policial do Tribunal de Justiça que iria para um hotel e voltaria em algumas horas. A juíza, ao saber do caso, suspendeu a audiência e determinou seu retorno.
Além de discutir com o advogado do pai de Henry, o jurista que defende Jairinho ainda brigou com a magistrada. Veja o vídeo:
Advogado de Jairinho e juíza batem boca entre gritos no tribunal.
"Chama lá a polícia para me prender", disse a juíza ao defensor, em meio a uma discussão acalorada em sessão no Rio de Janeiro.
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— Metrópoles (@Metropoles) June 1, 2022
Jairinho e sua ex-namorada, a professora Monique Medeiros da Costa e Silva, que é mãe de Henry, são réus por tortura e pela morte da criança.