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Caso Henry: Monique sofria agressões e chegou a ser enforcada por Jairinho, diz defesa

Do Globo:

Jairinho e Monique. Foto: Reprodução

A defesa de Monique Medeiros da Costa e Silva, garantindo a inocência da professora no inquérito que apura a morte de seu filho, Henry Borel Medeiros, de 4 anos, afirma que a dinâmica do que aconteceu no apartamento 203 do bloco I do condomínio Majestic, no Cidade Jardim, na madrugada de 8 de março, “foi diametralmente oposta ao que foi colocado”.

Os novos advogados contratados alegam que ela sofria uma rotina de agressões por parte do namorado, o médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (sem partido), e até já chegou a ser enforcada por ele, no imóvel.

Thiago Minagé, Hugo Novais e Thaise Mattar Assad, justificando que, com a prisão temporária de Jairinho, a cliente deles se sentiria segura para falar a verdade, requisitaram que ela preste um novo depoimento ao delegado Henrique Damasceno, titular da 16ª DP (Barra da Tijuca).

Em petição enviada ao procurador-geral de Justiça, solicitaram ainda a designação de um “promotor especial para acompanhar o inquérito”.

— Tanto a babá, quanto a ex-namorada afirmaram ter medo dele (de Jairinho). Será que a única pessoa que não teve o depoimento influenciado por Jairinho foi Monique? É uma questão de raciocínio — argumentou Hugo Novais.

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