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Caso Magó: suspeito de matar bailarina foi condenado por estupro nos anos 90

Imagem: reprodução

Do portal RicMais

Flávio Campana, de 40 anos, preso nesta sexta-feira (28) em Apucarana, no noroeste do Paraná, pela suspeita de abusar sexualmente e assassinar a bailarina Maria Glória Poltronieri Borges, de 25 anos, foi condenado por estupro na década de 90.

À época, o crime foi cometido no município de Rio Bom, na mesma região do estado, em 1998.

O homem foi tratado como um dos principais suspeitos desde o início das investigações, quando apareceu junto com um amigo em fotografias fornecidas por socorristas que estavam na cachoeira em Mandaguari, onde a Magó foi morta.

No início de fevereiro, ambos prestaram depoimento e tiveram seus materiais genéticos coletados para comparação com o sêmen encontrado na vítima. Para a polícia, o resultado do laudo que saiu nesta quinta-feira (27) não deixa dúvidas sobre a autoria do feminicídio.

“O laudo foi bastante conclusivo no sentido de apontar que foi verificado material genético tanto na calcinha da vítima como na vagina dela correspondente ao material genético desse suspeito que nós prendemos. Para nós não há dúvida nenhuma de que ele praticou esse crime. Nós representamos pela prisão temporária dele, a Justiça decretou, logo em seguida a gente recebeu esse laudo dando positivo, ou seja, corroborando toda nossa linha de investigação desde o início, que eu e o dr. Neri estávamos levantando apontando ele como principal suspeito desse crime bárbaro cometido contra a Magó. O laudo é conclusivo em 100%”, explica o delegado Diego Elias de Almeida.

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O próximo passo da força-tarefa que investiga o caso é esclarecer a participação de um segundo envolvido na morte de Magó. De acordo com o delegado Adão Wagner Loureiro Rodrigues, a hipótese não está descartada.

“O trabalho ainda continua, nós temos um prazo de 30 dias pra concluir o inquérito e nesse intervalo de tempo, nós temos um objetivo ainda, saber se houve participação de mais alguma pessoa no caso. Nós temos um laudo conclusivo com relação a esse cidadão, mas em relação as diligências continuam ainda, a Polícia Civil ainda não terminou o seu trabalho”, pontua Rodrigues.

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