Caso Mariana Ferrer: termo “estupro culposo” não está na sentença do juiz e foi cunhado pelo Intercept
O caso de Mariana Ferrer viralizou nas redes.
Houve uma conduta inadmissível do advogado de defesa do réu André Aranha e do juízo, sem dúvida, e eles precisam ser investigados.
O vídeo horrendo (abaixo) é auto-explicativo.
Mas o termo “estupro culposo”, que está se alastrando feito pólvora, não está na sentença, apenas na matéria do Intercept.
O juiz aponta que não há provas suficientes para condenar o acusado.
O jornalista Vinicius Segalla leu o despacho inteiro e essa expressão simplesmente inexiste.
“Qual juiz seria louco de escrever isso?”, questiona Vinicius.
“O promotor já errou tanto no caso, a Justiça idem, querer bombar a notícia depõe contra sua própria tese”.
A sentença está neste link.
A jovem influencer Mariana Ferrer afirma ter sido estuprada numa festa. A justiça entendeu que o réu, um empresário rico, ‘não teve intenção’ de estuprá-la. Vídeo inédito mostra defesa do acusado humilhando a jovem. https://t.co/Yvu2aidwuv pic.twitter.com/aYw9sMnF8Y
— Intercept Brasil (@TheInterceptBr) November 3, 2020
