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Caso Peretto: Justiça nega liberdade aos acusados de matar comerciante no litoral

Montagem de fotos dOs presos Mario, Marcelly e Rafaela
Os presos Mario, Marcelly e Rafaela – Reprodução

A Justiça de Praia Grande, no litoral de São Paulo, decidiu manter a prisão preventiva de Marcelly Peretto, Rafaela Costa e Mario Vitorino, acusados do assassinato do comerciante Igor Peretto. A decisão foi publicada após o encerramento da fase de instrução do processo e destaca a “brutalidade incomum” do crime como um dos principais motivos para a negativa de liberdade.

Segundo o juiz responsável pelo caso, a gravidade dos fatos justifica a manutenção da prisão dos réus enquanto o processo segue para a próxima fase. O crime ocorreu em 31 de agosto de 2024, e desde então o Ministério Público de São Paulo (MP-SP) sustenta que o assassinato foi premeditado. Rafaela Costa, viúva da vítima, Marcelly Peretto, irmã de Igor, e Mario Vitorino, cunhado, foram denunciados por arquitetar o homicídio com base em um suposto triângulo amoroso.

De acordo com a acusação, Igor teria se tornado um “empecilho” para a continuidade da relação entre os demais envolvidos, o que teria motivado o crime. A fase de instrução foi encerrada oficialmente em 16 de junho de 2025. Nesta etapa, foram colhidas provas documentais, depoimentos de testemunhas e realizados exames periciais que compõem o corpo do processo. Ao término da audiência final, o juiz abriu prazo de dois dias para que as defesas apresentassem eventuais pedidos de diligências complementares, o que foi feito dentro do prazo por todos os advogados dos acusados.