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Celular de palmeirense assassinada está com a defesa do marido suspeito e corintiano, diz família da vítima

Do UOL

O casal vivia com seus filhos gêmeos pequenos
Imagem: Reprodução/Facebook

Quatro dias após a morte da empresária palmeirense Érica Fernandes Ceschini, a facadas, na madrugada de domingo (31), o celular da vítima está até hoje em posse da advogada Alessandra Martins Cordeiro, que defende o marido de Érica, o vendedor corintiano Leonardo Ceschini, segundo acusa a família da vítima. Leonardo foi preso em flagrante após confessar ter assassinado a mulher, mãe dos dois filhos gêmeos do casal, de 2 anos, de acordo com a PM.

Segundo o Boletim de Ocorrência, ao qual o UOL teve acesso, o motivo da morte foi uma discussão sobre futebol, após os dois voltarem de uma comemoração dela pelo título do Palmeiras da Taça Libertadores da América, na noite de sábado – ele é corintiano.

As fotos realizadas pela perícia da Polícia Civil, às quais o UOL também teve acesso, mostram o celular ao lado do corpo de Érica, na cozinha do apartamento onde o casal morava, no bairro São Domingos, na zona norte de São Paulo.

O advogado Epaminondas Gomes, contratado pela família de Érica para atuar no caso, afirmou que se surpreendeu ao saber que o celular dela não foi periciado, e que a advogada de defesa teria levado o aparelho da cena do crime.

“Causa, no mínimo, estranheza que o celular não tenha sido recolhido pela polícia, quando foi realizada a perícia na cena do crime. As fotos mostram, categoricamente, o celular ao lado do corpo. Mas prefiro não criar juízo de valor, até porque ainda não consegui conversar com o delegado responsável pelo caso”, afirmou Gomes. (…)