Centrão teme influência do “gabinete do ódio” em campanha de Bolsonaro

Foto: Roberto Jayme/Ascom/TSE
Há cerca de um mês, o assessores Filipe Martins, Mateus Sales e Mateus Diniz passaram a participar das discussões e definições da estratégia de campanha de Bolsonaro. Os três dão expediente no Palácio do Planalto e são integrantes do chamado “gabinete do ódio” da Presidência.
O fato acendeu o alerta de caciques do Centrão, que temem um estímulo à radicação do discurso eleitoral do presidente. Os três são ligados ao vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos). O vereador é apontado pelo presidente como o principal estrategista da campanha para as redes sociais.
Segundo integrantes da campanha, Martins tem apresentado análises de cenários e levado propostas de estratégia eleitoral para Bolsonaro. Ele também vem defendendo o resgate das pautas ideológicas de 2018, muitas delas consideradas “radicais” pela ala política da campanha. Com informações do Metrópoles.
A Martins e Diniz é atribuída a articulação para as recentes participações de Bolsonaro nos podcasts “Flow” e “Cara a Tapa”. A informação foi publicada por Fabio Wajngarten, chefe da comunicação da campanha à reeleição do presidente e ex-chefe da Secom da Presidência.