CEO global do Carrefour admite racismo no caso de Porto Alegre, que foi negado por Mourão e Bolsonaro

Nesta sexta-feira (20) após Beto, homem negro de 40 anos, ser espancado até a morte por dois seguranças brancos, o CEO global do Carrefour, o francês Alexandre Bompard, publicou em suas redes sociais que a empresa “não compactua com racismo e violência” e pediu para que faça uma “revisão completa das ações de treinamento dos colaboradores e de terceiros”.
“Medidas internas foram imediatamente tomadas pelo Grupo Carrefour Brasil, principalmente em relação à empresa de segurança contratada. Essas medidas são insuficientes. Meus valores e os valores do Carrefour não compactuam com racismo e violência. (…) Peço, neste sentido, que seja realizada uma revisão completa das ações de treinamento dos colaboradores e de terceiros, no que diz respeito à segurança, respeito à diversidade e dos valores de respeito e repúdio à intolerância.” , publicou Bompard
Confira abaixo:
Em primeiro lugar, gostaria de expressar meus profundos sentimentos, após a morte do senhor João Alberto Silveira Freitas. As imagens postadas nas redes sociais são insuportáveis.
— Alexandre Bompard (@bompard) November 20, 2020
Medidas internas foram imediatamente tomadas pelo Grupo Carrefour Brasil, principalmente em relação à empresa de segurança contratada. Essas medidas são insuficientes. Meus valores e os valores do Carrefour não compactuam com racismo e violência.
— Alexandre Bompard (@bompard) November 20, 2020
Espero que o Grupo Carrefour Brasil se comprometa, além das políticas já implantadas pela empresa.
— Alexandre Bompard (@bompard) November 20, 2020
Esta revisão será acompanhada de um plano de ação definido com o suporte de empresas externas para garantir a independência deste trabalho.
— Alexandre Bompard (@bompard) November 20, 2020
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