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Cervejaria investigada em Minas teve demissão com briga e até BO

Cervejaria investigada em Minas teve demissão com briga e até BO. Imagem: Divulgação

De Leonardo Auguesto no Estado de S.Paulo.

Um boletim de ocorrência por ameaça de morte foi registrado na Polícia Militar de Minas Gerais, em 19 de dezembro, por um supervisor da cervejaria Backer contra um funcionário demitido da empresa na manhã daquele dia. Os envolvidos são citados no relato de ameaça como “cervejeiros”. A Polícia Civil não confirmou que o atrito possa estar ligado à suposta contaminação da marca de cerveja Belorizontina pela substância dietilenoglicol, mas informou não descartar nenhuma linha de investigação.

Uma pessoa morreu e nove seguem internadas em hospitais da capital e região metropolitana com suspeita de terem bebido a cerveja. Todas apresentaram quadro de insuficiência renal e problemas neurológicos. Segundo as autoridades de saúde, os registros dos casos na rede de saúde do Estado também começaram em 19 de dezembro.

O boletim de ocorrência indica que havia histórico de divergências entre os dois funcionários da cervejaria. À polícia, o cervejeiro apontado como vítima afirmou que ao ser informado da demissão, o outro cervejeiro “ficou muito nervoso e agressivo, sendo necessário ser contido por demais funcionários”. Disse, ainda, que o funcionário o ameaçou de morte e “acusou o solicitante (o cervejeiro que acionou a polícia) de ser o responsável pelo desligamento”.

Embora o boletim de ocorrência tenha sido registrado, a polícia informou que o cervejeiro não fez representação contra o colega demitido – o que é exigido em determinados tipos de crime, como o de ameaça, para que a investigação prossiga. A representação por ameaça pode ser feita até seis meses após a ocorrência.

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