CGU tem que investigar gastos de Mario Frias, dizem assessores presidenciais

Assessores do presidente Jair Bolsonaro (PL) querem que a Controladoria-Geral da União (CGU) investigue a viagem de Mario Frias a Nova York, realizada entre os dias 14 e 19 de dezembro, que custou R$ 39 mil aos cofres públicos. A informação é da coluna de Valdo Cruz, no G1. O secretário de Cultura foi aos Estados Unidos para se encontrar com o bolsonarista e lutador de jiu jitsu aposentado Renzo Gracie.
As passagens de ida e volta na classe executiva custaram R$ 26 mil e Mario Frias recebeu R$ 12,8 mil em diárias. Consta no Portal da Transparência do governo federal que o secretário “foi convidado pelo senhor Renzo Gracie para apresentar um projeto cultural envolvendo produção audiovisual, cultura e esporte”.
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A divulgação do gasto não é bom para o discurso de Bolsonaro e, por isso, seus assessores querem que a CGU investigue. Na época em que a viagem aconteceu, passagens na classe executiva não poderiam ser ressarcidas pelos cofres públicos, apenas na classe econômica. Se a autoridade quisesse viajar com mais conforto, precisaria arcar por conta própria com a diferença de valor.
Quem é o lutador de jiu jitsu que Mario Frias visitou em Nova York com dinheiro público
Amigo de infância do secretário, o lutador é um fiel apoiador do presidente Jair Bolsonaro (PL). A afinidade entre os dois fez com que a Embratur concedesse a Renzo o título de embaixador do turismo em agosto de 2019.
No início deste ano, ele fez até uma declaração para Frias em publicação no Instagram. “Criado lá em casa na Gilberto Amado… e no Quebra mar, só quem viveu sabe. Mario Frias, um irmãozão sempre querido”, afirmou.