Chefs ensinam a identificar uma boa sardinha em lata; saiba como

A sardinha em lata se consolidou como solução prática para refeições rápidas sem abrir mão do sabor e da nutrição. Rica em Ômega-3, ela é versátil: vai do cuscuz paulista a sanduíches e massas. “Já comi sardinhas em lata tão boas quanto a fresca”, contou Marcelo Corrêa Bastos, chef do Sororoca, ao Estadão. A chef Thaís Marinho destaca a disponibilidade anual do produto como uma de suas maiores qualidades.
Para identificar uma sardinha de qualidade, os especialistas recomendam observar detalhes. A pele deve estar presente, pois ajuda a manter a textura firme. “Você percebe que a sardinha passou do ponto de cozimento antes de ir para lata quando há muitos resíduos de peixe no óleo”, explicou o chef Alexandre Park, do PoPa Artesanal. O peixe deve estar íntegro e sem aroma forte.
Sobre o tipo de conservação, as opções variam. A versão em óleo é a mais comum e acessível, enquanto as enlatadas em azeite são consideradas mais refinadas. O chef Vitor Sobral, da Tasca da Esquina, ressalta que “o peixe precisa ser enlatado no auge da gordura” para garantir o melhor sabor e a textura adequada.
No dia a dia, as possibilidades são infinitas. O chef Marcelo compartilha sua receita favorita: “Minha mãe fazia salada de macarrão com sardinha, com um pouco de maionese, azeitonas, tomatinho e cebola”. Já Vitor Sobral sugere usar a sardinha em saladas de tomate ou batata, e até numa versão adaptada da guacamole.
