Chegada de bolsonaristas gera crise no PL

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A Câmara dos Deputados tem sido palco de atritos recentes com a chegada de novos bolsonaristas ao PL. Isso porque os membros mais antigos da sigla, que antes eram do PSL não estão acostumados com a nova estrutura do partido. A legenda elegeu 33 cadeiras e abriga atualmente 77.
Os bolsonaristas têm reclamado que antes tinham um assessor de regimento e outro de mérito para cada colegiado, agora no PL são apenas um auxiliar para cada comissão, sendo 38 vagas em comissões, o que não é suficiente para abrigar todos. Sem contar que duas cadeiras foram cedidas para a oposição, pois na época, não houve manifestações de interesse do partido.
Outra preocupação dos parlamentares é a distribuição do fundo eleitoral. Eles esperam que o PL tenha cerca de R$ 280 milhões para arcar a campanha do presidente Jair Bolsonaro e dos demais candidatos.
Outro motivo de atrito é o deputado Tiririca (PL-SP), o qual chegou, nas últimas eleições, a ameaçar não concorrer, mas foi convencido a não sair, já que é um forte puxador de voto. Agora, ele diz que se for confirmado que seu número será dado a Eduardo Bolsonaro, ele deixará a vida pública.
Recentemente o partido alugou uma mansão no Lago Sul, bairro nobre de Brasília, para abrigar parte da administração do partido e atender também à campanha presidencial.