“Chegava no hotel e ia chorar”, diz Monica Iozzi sobre seu trabalho no CQC

Monica Iozzi ficou conhecida nacionalmente em 2009, quando ganhou um concurso e passou a integrar a equipe do CQC (Custe O Que Custar), da Band. Sua função no programa era entrevistar políticos em Brasília para cobrar ações e questionar medidas, mas a apresentadora disse que tudo era tão difícil que ela chegava a chorar.
“Se você vir as minhas primeiras entrevistas no Congresso, no CQC, eu me coloco mais nesse lugar da jovem chegando… Mas consegui desenvolver uma segurança tão rapidamente que essa parte da personagem caipira insegura foi dando lugar para caipira com sangue nos olhos. A personagem do CQC foi se desenvolvendo. Mas ali é muito difícil trabalhar. Eu fazia aquelas matérias difíceis e, algumas vezes, chegava no hotel e ia chorar”, lembrou, em entrevista ao Splash.
Iozzi, que em breve estreará em seu primeiro papel de protagonista na Globo, disse que o CQC tinha a função de apontar escândalos de corrupção ou incoerências: “Mas eu, ser humaninho lidando muitas vezes com gente que não admiro, para dizer o mínimo, e lidando com gente que dá medo, eu tinha que ter uma certa carapaça, mas, certas vezes, quando chegava no hotel, aquilo se desfazia e eu desaguava para liberar a tensão do dia a dia”.
Por conta de sua passagem pela atração da Band, muitos telespectadores pensam que ela é jornalista, mas sua formação é como atriz. “Talvez as pessoas tenham essa visão por causa do trabalho do CQC. Cheguei a escrever uma coluna sobre política na época do CQC, mas o programa foi um acidente de percurso… Um maravilhoso acidente, mas eu nunca pensei em trabalhar como jornalista”, completou.