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China ignorou pedido do governo Bolsonaro para substituir embaixador chinês

Jair Bolsonaro e o embaixador chinês Yang Wanming. Foto: Reprodução/Twitter

De Eduardo Barretto e Naomi Matsui na Coluna de Guilherme Amado na Revista Época.

A avaliação entre ministros distantes da área ideológica do governo é que a paciência chinesa está aos poucos dobrando o Planalto.

Um episódio ocorrido em abril do ano passado e até hoje mantido sob reserva ilustra bem a tática de Pequim.

Quando o embaixador chinês em Brasília, Yang Wanmingrespondeu no Twitter às agressões de Eduardo Bolsonaro, o embaixador brasileiro em Pequim Paulo Estivallet de Mesquita foi o porta-voz de um pedido ousado ao governo chinês: Wanming deveria ser substituído.

Mas, até agora, o Brasil foi solenemente ignorado neste apelo.

De Pequim, só chegam a Brasília sinais de que Wanming conta com todo o respaldo do governo Xi Jinping.

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