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China vira o principal fornecedor de fertilizantes ao Brasil, aponta CNA

Aplicação de fertilizantes em plantação. Foto: ilustração

O mercado brasileiro de fertilizantes registra preços estáveis e demanda contida, segundo o relatório “CNA Insumos Agropecuários” de novembro de 2025. A principal mudança é na origem dos produtos: a China superou a Rússia e se tornou o principal fornecedor do Brasil, com destaque para o envio de Sulfato de Amônio e formulações nitrogenadas. Entre janeiro e outubro, segundo o Globo Rural, o país importou 38,3 milhões de toneladas, sendo 9,76 milhões da China.

Esse rápido fluxo de cargas, porém, gerou gargalos logísticos, com filas superiores a 60 dias para desembarque no Porto de Paranaguá. A demanda global enfraquecida mantém os preços em tendência baixista, com a ureia a R$ 3.435 a tonelada e o cloreto de potássio (KCl) a R$ 2.879 no mês.

A queda dos preços melhorou o poder de compra de alguns produtores, embora culturas como algodão e soja ainda enfrentem relações de troca desfavoráveis. A CNA projeta entrega recorde de fertilizantes em 2025, com nova expansão esperada para 2026, sustentada pelo aumento da área plantada.