Cientistas criam macaco que brilha no escuro, mas ele morre após 10 dias

Pela primeira vez, cientistas criaram um primata quimérico em laboratório, resultado da implantação de uma grande quantidade de células-tronco de um animal em um embrião de outra espécie.
O estudo, publicado na revista científica Cell, revela que, embora o filhote tenha sido sacrificado após dez dias devido a complicações respiratórias e hipotermia, os resultados podem oferecer insights valiosos para a compreensão das células estaminais pluripotentes em primatas e humanos.
Os pesquisadores utilizaram células-tronco embrionárias (CTE) de um macaca fascicularis, implantando-as no embrião de outro macaco da mesma espécie. A análise revelou que alguns órgãos e tecidos do filhote se desenvolveram a partir de suas próprias células, enquanto outros foram formados pelas células implantadas. Os tecidos contendo CTE incluíam cérebro, coração, rins, fígado, trato gastrointestinal, testículos e células precursoras de espermatozoides.