Cinzas de Preta Gil são transformadas em diamantes; entenda

A cantora Preta Gil, que morreu em julho após complicações de um câncer no intestino, havia manifestado aos amigos o desejo de transformar parte de suas cinzas em diamantes. A família decidiu atender ao pedido, mostrado pelo Fantástico, e enviou amostras para laboratórios especializados.
Parte das cinzas foi encaminhada a um laboratório em São Paulo, responsável por fabricar 12 diamantes destinados a amigos próximos da artista. O processo utiliza nanotecnologia para isolar o carbono, que passa por queimas sucessivas para remover outros elementos e se transformar em grafite.
Esse grafite é prensado sob temperatura que pode chegar a 3.000 graus e pressão equivalente “ao peso do Monte Everest na cabeça de uma agulha”. Em cerca de 60 horas forma-se o diamante bruto, que depois é lapidado. Outra parte das cinzas foi enviada a Curitiba, onde a pedra da família Gil foi produzida integralmente no Brasil.
O químico Dennys Alves detalhou que o diamante final possui as mesmas propriedades de uma pedra natural, simulando em horas o que demoraria milhões de anos na crosta terrestre. Cada diamante recebe certificação a laser com o nome do homenageado. Os amigos que tatuaram um diamante no dedo com Preta anos atrás dizem que o gesto agora “ganha um novo sentido”. “É igual diamante. Não quebra. A Preta é isso”, afirmou Gominho.
A família da Preta Gil atendeu a um desejo da cantora e transformou suas cinzas em diamante. As joias foram entregues a familiares e amigos. Uma lembrança cheia de amor e significado!
🎥: Globo; Maurício Fidalgo/ @tvglobo pic.twitter.com/TAHGp0qNoL
— Hugo Gloss (@HugoGloss) November 24, 2025
