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Claudia Leitte é processada por assédio moral; ex-funcionário pede R$2,3 milhões

Cantora Claudia Leitte. Foto: Reprodução/Globo/23.05.2021

O percussionista Durval Benicio da Luz Filho processa a cantora Claudia Leitte por assédio moral e falta de direitos trabalhistas durante os 22 anos que trabalhou com ela. Ele pede R$ 2,3 milhões de indenização, alegando que desenvolveu surdez nos palcos, colocou a família em risco ao pegar Covid-19 em um dos shows, e passou a ser excluído de apresentações sem aviso prévio. Luz também acusa Luciano Pinto, produtor musical de Claudia, de hostilizá-lo.

Na última segunda-feira (15), foi realizado uma audiência virtual na qual o percussionista apresentou documentos, vídeos e fotos para mostrar seu lado. A cantora, por sua vez, não esteve presente, mas foi representada pela advogada Carolina Agostineli Rodrigues e pelo pai, Claudio Oliveira Inacio.

Um dos documentos apresentados pelo músico é um exame de audiometria, que atesta a surdez parcial dele em decorrência do trabalho. A voz de Baldin de Gelo contestou a prova com repertórios de shows entre 2016 e 2018, para para demonstrar que o ex-funcionário não participava de todas as apresentações como alega.

“Vim desde a época do Babado Novo e fui tratado como cachorro, como lixo, como mendigo. De esquina, de quinta, como se eu não tivesse estudado pra isso. Foi assim que eu fui tratado. Estou reivindicando pela forma que me trataram”, afirmou.

Luz também acusa a equipe da cantora de irresponsabilidade por não seguirem protocolos contra a Covid-19. Ele afirma que durante a pandemia houve uma contaminação em massa do vírus entre os funcionários que estavam em um voo fretado, e que o caso teria sido abafado para não gerar repercussão.

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