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CNJ quer aumentar prisões preventivas após assassinato de juíza

Do Metrópoles

Viviane Vieira do Amaral Arronenzi, a juíza assassinada. Foto: Amaerj

O assassinato da juíza Viviane do Amaral pelo ex-marido na véspera de Natal fortaleceu no Judiciário a urgência de que sejam tomadas medidas para coibir a violência contra a mulher no Brasil. Um grupo de trabalho, composto por juízas e juízes de todo o país, criado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em novembro deste ano para tratar do tema fez uma reunião extraordinária no sábado (26/12) e organizou metas.

Uma das prioridades é pressionar o Congresso a endurecer a legislação e aumentar as possibilidades de prisão preventiva por crimes como ameaça, injúria e lesão corporal no contexto familiar, que costumam anteceder o feminicídio.

Os magistrados do grupo de trabalho também querem, segundo a agência de notícias do CNJ, pedir aos parlamentares a tipificação dos crimes de stalking, termo em inglês para perseguição reiterada e obsessiva; e de violência psicológica contra a mulher. (…)