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Cohousing Bem Viver: moradia colaborativa para pessoas com mais de 50

Casal de idosos vendo fotografias e sorrindo olhando para trás
Imagem ilustrativa – Reprodução

Uma reportagem publicada no Portal do Envelhecimento neste sábado (12) destaca o crescente interesse de pessoas com mais de 50 anos pelo modelo de cohousing — moradias colaborativas pensadas para promover convivência, independência e suporte mútuo entre os moradores. O projeto “Bem Viver” é um dos exemplos apresentados: reúne grupos de amigos ou afinidades que decidem envelhecer juntos, fora do modelo tradicional de asilo ou isolamento.

Os espaços combinam unidades privadas com áreas comuns, como cozinhas compartilhadas, hortas, salas de lazer e centros de cuidados. A proposta é garantir qualidade de vida com autonomia, mas com a segurança emocional de uma comunidade próxima. “Não é dividir casa. É viver em comunidade com liberdade”, resume uma das participantes do projeto.

Especialistas ouvidos pela matéria apontam que o cohousing responde a uma demanda crescente de adultos maduros por novas formas de moradia, em especial entre pessoas solteiras, viúvas ou sem filhos. A ideia também atrai casais que desejam envelhecer com vínculos sociais ativos, longe da solidão.

A tendência já se consolida em países como Dinamarca e Holanda, e começa a ganhar força no Brasil, especialmente entre públicos 50+ com perfil mais engajado e autônomo.