Rogério da Silva Mendonça, conhecido como Martelo, descreveu sua fuga do presídio federal de segurança máxima de Mossoró (RN) como uma “coisa de cinema, com helicóptero e um monte de drones”, em ligações interceptadas pela Polícia Federal.
Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, apelidado de Tatu ou Deisinho, foram monitorados durante os 50 dias que ficaram foragidos e tiveram seus telefones grampeados pela polícia. Nas conversas, Mendonça descrevia a sensação de liberdade e planejava os próximos passos da fuga, mencionando a possibilidade de sair do país.
“Eu tô livre… curtindo a vida. E tô bem, cheio de saúde, força, liberdade, pegando um ventozão [sic] aqui. Achei que nunca mais ia ver isso”, narrou Rogério em uma ligação. “Acho que não vai mais um mês, porque agora embarcaram numa parte por água, vai vir um carro buscar nós e tirar nós do país”, completou.
Após 50 dias da fuga, os dois foram presos juntamente com outras quatro pessoas, em três carros, em uma ponte sobre o rio Tocantins, na última quinta-feira (4). As prisões foram realizadas pela Polícia Federal.
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