Colômbia traça plano para se livrar de “hipopótamos do tráfico” de Pablo Escobar

Dor de cabeça para as autoridades colombianas, os “hipopótamos do tráfico” de Pablo Escobar serão alvos de um plano governamental para não impactarem o ecossistema do país. Logo após a morte do chefão do narcotráfico em 1993, quatro hipopótamos foram deixados sozinhos na antiga propriedade do criminoso e se reproduziram em larga escala, afetando o meio ambiente da região.
Trinta anos depois da morte de Pablo Escobar, autoridades estimam que existam 170 hipopótamos que descendam dos quatro animais comprados pelo narcotraficante em Dallas, nos Estados Unidos, perambulam pelo país. Há a estimativa de que esse número chegue a mil animais até 2035 caso nada seja feito.
Por isso, o governo colombiano anunciou algumas formas de conter a reprodução desses animais. São elas, esterilizar, abater ou exilar os animais para outros países. “Estamos em uma corrida contra o tempo em termos de impactos ambientais e ecossistêmicos permanentes”, disse Susana Muhamad, ministra do Meio Ambiente da Colômbia, em um comunicado.
Com as medidas adotadas, o governo anunciou que pelo menos quatro hipopótamos já foram esterilizados: duas fêmeas adultas e dois machos jovens.