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Com 10 milhões a menos, UFRJ pode interromper atividades ainda este mês

Bolsonaro e o ministro da Educação, Abraham Weintraub, estão sufocando a educação e inviabilizando também serviços públicos de saúde oferecidos pelos hospitais universitários

Do g1:

A reitora da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Denise Pires de Carvalho, afirmou nesta segunda-feira (5) que a instituição corre o risco de paralisar algumas atividades, como cirurgias no hospital universitário, ainda este mês. O semestre letivo começou nesta segunda-feira.

Denise explicou que, em julho, a UFRJ recebeu R$ 15 milhões para despesas de custeio – as despesas discricionárias -, quando a parcela esperada era de R$ 25 milhões. A redução foi de 40%.

O G1 está entrando em contato com o Ministério da Educação e acrescentará o posicionamento tão logo a resposta chegue.

A redução da verba fora determinada pelo governo federal. No dia 30 de julho, o governo publicou, em edição extraordinária do “Diário Oficial da União”, o decreto de programação orçamentária com o detalhamento do chamado contingenciamento (bloqueio) de mais R$ 1,44 bilhão em gastos no Orçamento de 2019. Os ministérios da Educação e Cidadania foram os mais prejudicados.

A pasta da Educação teve um bloqueio de R$ 348,47 milhões, o que equivale a 24,1% do seu orçamento.

‘Os serviços param’

Este corte de 40%, sublinha a reitora da UFRJ, ameaça também as atividades pedagógicas, pois os serviços de segurança patrimonial e limpeza dos câmpus podem ser interrompidos por falta de pagamento.

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