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Com alta do diesel, caminhoneiros cobram Bolsonaro e ameaçam greve

Na domingo (19), o litro da gasolina chegava a custar R$ 7,05 em alguns postos do país após o aumento de 5,2%. Já o diesel, que impacta diretamente no transporte de cargas e a logística pelas estradas, teve acréscimo de 14,2%. Com isso, era vendido entre R$ 7,54 e R$ 7,69, mais caro do que a gasolina.

Depois do mais recente anúncio feito pela Petrobras e que começou a vigorar no sábado (18), entidades de caminhoneiros cogitam uma nova greve.

É com indignação que a Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava) recebeu a informação desse aumento e, nesse contexto, não descarta uma paralisação. De acordo com a entidade que representa a categoria, o país vai parar novamente se for mantida essa política de preços considerada “cruel”.

“Se não for por greve, será pelo fato de se pagar para trabalhar. A greve é o mais provável”, diz a nota em que consta também que há alerta da associação sobre as consequências dessa política de preços e do caos econômico.

Ainda conforme a nota da Abrava, o caminhoneiro está sendo esmagado pela inflação e pela alta do diesel. “Os caminhoneiros autônomos têm três grandes contas para pagar: 1° a nossa casa (aluguel, comida, luz, água e etc.), 2º o diesel (sem ele o caminhão não anda), 3º a manutenção do caminhão. Essa 3ª conta não está sendo paga, colocando em risco sua própria vida e a de terceiros”, diz a entidade.

Em rede social, o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), afirma que estará convocando, uma reunião de líderes, para hoje, para discutir a política de preços da Petrobras. Ainda conforme publicação, a estatal não pode ser contra os brasileiros, sendo que o povo é o seu principal acionista.

Ele afirmou que “a República Federativa da Petrobras, um país independente e em estado declarado de guerra em relação ao Brasil e ao povo brasileiro, parece ter anunciado o bombardeio de um novo aumento nos combustíveis”.

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