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Com apoio de Bolsonaro, militares atacam o TSE e defendem auditoria em reunião ministerial

Com apoio de Bolsonaro, militares atacam o TSE e defendem auditoria em reunião ministerial
Presidente Jair Bolsonaro sério
Foto: Reprodução

Ainda estagnado em segundo lugar nas pesquisas e com medo da prisão após sair do governo, o presidente Jair Bolsonaro (PL) tem orquestrado estratégias ao lado de ministros e militares para se apossar do sistema eleitoral brasileiro, além de promulgar medidas desesperadas como o ampliamento de benefícios sociais.

Além disso, o chefe do Executivo tem buscado novas estratégias para conquistar a vaga presidencial em outubro deste ano. Por exemplo, na última terça-feira (05), foi marcado uma reunião ministerial com a presença de vários apoiadores. A reunião que durou mais de duas horas, foram debatidas principalmente as suspeitas, sem provas, a respeito das urnas eletrônicas, instauradas no Brasil nas eleições municipais de 1996, e até hoje não houve comprovação de um único caso de fraude.

No encontro, o deputado Filipe Barros (PL-PR), relator na Câmara da proposta de emenda constitucional para instituição do voto impresso, discorreu sobre um ataque hacker ao sistema do TSE em 2018 que pode ter fraudado o resultado de uma eleição no município de Aperibé (RJ), mas o munícipio negou qualquer irregularidade.

A nova estratégia tem sido as investidas em relação a supostas fraudes que podem acontecer em outubro deste ano. Segundo o ministro da Defesa, general Paulo Sérgio de Oliveira as Forças Armadas pretendem elaborar um cronograma para “exigir” do TSE respostas as perguntas feitas por eles.

Ainda querem instaurar uma comissão de transparência do tribunal para prestar os esclarecimentos que consideram necessários e afirma ser possível uma auditoria da votação por conta própria. “As Forças Armadas terão um cronograma de fiscalização quer o TSE queira ou não”, disse um participante da reunião.

Bolsonaro acredita em alguma forma de conspiração contra sua reeleição. Na chapa do chefe do Executivo, Braga Netto já afirmou em reunião com empresários que não haverá eleição se não for realizada a auditoria dos votos defendida pelo presidente.

“Nós poderemos ter um episódio ainda mais agravado do que 6 de janeiro daqui do Capitólio”, afirmou Edson Fachin na última quarta-feira (06), em um evento realizado em Washington, nos Estados Unidos.

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