Da coluna de Denise Rothenburg
Diante da queda na avaliação da gestão do presidente Jair Bolsonaro e da alta da covid, dos juros e dos preços, deputados do grupamento que hoje sustentam o governo no Congresso adotam um certo distanciamento. Não é pequena a quantidade de parlamentares que, embora publicamente se coloque como base aliada, diga, em conversas reservadas, que só está ao lado de Bolsonaro por causa das emendas, necessárias para atendimento dos prefeitos ávidos por recursos orçamentários.
Esse cenário levou o PT de Lula a buscar os partidos de centro. O primeiro movimento foi procurar o PSD, presidido por Gilberto Kassab. O sonho do petista, hoje, é ter o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, como seu candidato a vice.
A ideia é repetir a fórmula da campanha vitoriosa de 2002, quando Lula fez chapa com o então senador José Alencar, de Minas Gerais. Kalil, bem colocado para o governo do estado, não pensa nessa hipótese. O leque de 2022 ainda terá muitos ensaios. (…)
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