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Com governador desaparecido, Eduardo Paes decreta emergência no Rio

Ruas no Rio de Janeiro totalmente alagadas. Foto: Fernando Frazão/Agência Brasil

Neste domingo (14), o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, decretou estado de emergência na cidade devido às intensas chuvas que atingiram a região metropolitana. As consequências do temporal foram especialmente sentidas na Zona Norte e na área de fronteira com a Baixada Fluminense, resultando em três óbitos apenas na capital.

As chuvas persistiram desde a noite de sábado, causando diversos transtornos, como a falta de energia no Hospital Ronaldo Gazolla, em Acari, e o fechamento da Avenida Brasil, a principal via da cidade. Moradores de localidades como Pavuna, onde o rio homônimo transbordou, enfrentaram alagamentos e significativas perdas materiais. A Anchieta registrou um recorde histórico, com 259,2 milímetros de chuva em 24 horas.

A situação afetou diretamente o transporte público, com aproximadamente 10 linhas de ônibus paralisadas, além do alagamento de um batalhão da Polícia Militar e uma unidade da Polícia Rodoviária Federal. Provas da Faetec e outros concursos foram adiados, assim como os ensaios técnicos das escolas de samba na Sapucaí. O Corpo de Bombeiros confirmou 11 mortes até o momento na Zona Norte da capital e na Baixada Fluminense.

O decreto de situação de emergência, publicado em edição extra do Diário Oficial, autoriza os agentes da Defesa Civil municipal a utilizar propriedades particulares em caso de iminente perigo público, com a garantia de indenização posterior aos proprietários em caso de danos.

Lembrando que o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, encontra-se fora do estado do Rio de Janeiro. Atualmente, está em Orlando, EUA, com a família, de férias, desde a semana passada, mesmo em meio à situação de emergência na cidade.

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