Com salário de R$ 22 mil, pastor de calcinha alegou ser “pobre” à Justiça

O pastor Eduardo Costa, conhecido como “pastor da calcinha” após ser flagrado nas ruas de Goiânia vestido de lingerie e peruca, declarou ser pobre na Justiça em 2022, mesmo com salário mensal de cerca de R$ 22 mil na época. A alegação ocorreu durante uma disputa judicial com cantor sertanejo homônimo.
O processo entre os dois foi encerrado amigavelmente, com o pastor recebendo R$ 50 mil por danos morais e cedendo ao cantor o domínio do site “www.eduardocosta.com.br”. Ainda em 2022, o religioso foi condenado a pagar R$ 18.115,45 em custas e despesas processuais em um Agravo de Instrumento.
Ele recorreu, conseguindo reduzir o valor pela metade e parcelar em cinco vezes, mas mesmo assim alegou hipossuficiência financeira (termo jurídico que indica impossibilidade de arcar com os custos do processo) e solicitou gratuidade de justiça.
O pedido foi aceito pelo Judiciário, que considerou que a renda do pastor estava comprometida com dívidas e empréstimos, concedendo o benefício integralmente.